sexta-feira, 1 de março de 2013

Dispositivos de conexão

Repetidor (Repeater)

Dispositivo usado nas antigas redes com topologia barramento usando cabo coaxial. Amplia o sinal elétrico permitindo ao mesmo atingir maiores distâncias. Por ser um equipamento sem recursos avançados de software, não analisa as informações contidas nos pacotes de dados, como endereço IP e MAC. Embora aumente a distância de transmissão dos dados, mantém as máquinas no mesmo segmento ethernet, aumento dessa forma a possibilidade de ocorrência de colisões e demora no envio de dados.

H U B

Desenvolvido para permitir que falhas do barramento sejam isoladas, não afetando a rede inteira. Em seu interior, existe apenas uma ethernet compartilhada para todas as portas. Para que uma placa de rede tenha acesso à rede deve aguardar até que o meio físico esteja livre de sinal elétrico. Pode ocorrer de mais de uma máquina tentar transmitir ao mesmo tempo, o que não será possível e nesse caso ocorrerá um fenômeno denominado colisão, que será indicado no hub por um LED na cor laranja. A topologia física definida pelo emprego do hub é denominada de estrela (star). O método de acesso ao meio físico é o CSMA/CD. Embora tenha várias portas, onde são conectados cabos UTP, configura apenas um domínio de colisão.Quando uma máquina ligada ao hub envia dados para outra,  todas as máquinas ligadas a esse hub também recebe os dados enviados, mas somente a máquina cujo  endereço MAC for definido como destinatário, irá processar o pacote. É um dispositivo cujo uso deve ser evitado por não propiciar bom desempenho nas conexões de rede. Usa-se então o switch.


Bridge (Ponte)

Criada com o objetivo de segmentar um domínio de colisão em vários domínios de colisão. Permitindo dessa forma que apenas segmentos que contém a máquina de origem e destino permaneçam com o meio físico ocupado no momento da transmissão, deixando o caminho livre para que as máquinas dos outros segmentos possam se comunicar sem ter que esperar. Ao ser ligada, a ponte inicia a construção de uma tabela contendo uma coluna com as portas e outra com com os endereços MAC das máquinas conectadas a essa porta. Ao receber um quadro a ponte lê os endereços MAC de origem e de destino e aplica o seguinte algoritmo: Se pertencerem à mesma porta a ponte descarta o pacote e o mesmo fica retido no segmento de origem. Já no caso de pertencerem a portas distintas a ponte encaminhará o pacote à respectiva porta de destino. Caso se trate de um pacote de broadcast a ponte o encaminhará para todas as portas disponíveis.


Switch (Comutador)

É um equipamento que evoluiu a partir da ideia da ponte, ganhou mais portas, processador, memória e software adicional. Através do processo de comutação, cria segmentos individuais para cada máquina ligada a suas portas. Assim como a ponte, antes de enviar o quadro, verifica os endereços MAC de origem e destino, entra em uma tabela na qual constam cada uma de suas portas e respectivos endereços MAC, mas diferente da ponte, o switch envia os dados apenas para um destinatário, a não ser que se trate de um broadcast, quando então inundará todas as suas portas com o pacote.

O switch gerenciável permite a criação de redes virtuais que são úteis para melhorar o desempenho das grandes redes corporativas. As VLANs podem ser criadas usando-se os seguintes critérios: porta, MAC ou endereço IP. As VLANs reunem no mesmo domínio de broadcast as máquinas de um determinado departamento, impedindo que tráfego desnecessário seja enviado para outros departamentos.


Router (Roteador)

O roteador é o dispositivo utilizado para realizar a comunicação entre diferentes segmentos de rede. Cada um dos segmentos que serão interligados apresenta um prefixo de endereço IP que identifica o segmento como um todo. Ao receber pacotes o roteador analisa o endereço da identificação da rede e encaminha o mesmo para a porta que atende o segmento que tem a mesma identificação. O roteador faz uso de uma tabela de roteamento que contém informações como: rede de destino, máscara de rede, gateway, interface e métrica. Os pacotes de broadcast não passam através do roteador pois são endereçados a todos os dispositivos de um segmento. Com esse funcionamento segmentos distintos ficam imunes de pacotes enviados a todos computadores de um mesmo segmento ethernet. Para poder se comunicar com o roteador o computador deverá ter o endereço do roteador configurado no campo "Default Gateway", observando que o prefixo do endereço IP do computador e do roteador devem ser iguais.

Um pacote ao passar pelo roteador terá seu endereço IP analisado e mantido inalterado, já seu endereço MAC de origem e destino será alterado de acordo com o endereço do próximo destino. Por usar um processo de broadcast para determinar o valor do endereço MAC o usuário da origem não consegue obter o endereço MAC do destinatário final do pacote.
O comando "tracert    x.x.x.x"  ou  "tracert   www.empresa.com", retorna um traçado da rota feita pelo pacote para chegar até o destino final.

Modem DSL

Possibilita o acesso à Internet  através do meio físico cabo telefônico. A versão ADSL possui como característica grande velocidade para download e pequena para upload. Ao utilizar frequências diferentes para dados e voz, permite que através do mesmo cabo os usuários possam acessar a Internet e falar ao telefone comum. A conexão ADSL pode ser compartilhada para vários PCs, games, celulares e tablets usando-se um roteador ou configurando o modem para atuar como router e depois ligando-se o mesmo a um switch. Para conectar-se à Internet o usuário deverá ter uma conta e senha fornecidas por um provedor com acesso à  essa tecnologia. Existem provedores que oferecem o cadastro gratuitamente.
A versão da conexão de tecnologia VDSL na qual é oferecida a mesma velocidade para download e upload, permite que empresas fornecedoras de conteúdo digital possam atender a grande demanda de downloads solicitados pelos clientes que utilizam ADSL. O acesso à Internet ocorre com sinal digital. No site da operadora existe um DSLAM (Digital Subscriber Line Acess Mux) que recebe as linhas dos assinantes e realiza o roteamento do tráfego, atendendo centenas de usuários.




Cable Modem

É utilizado para o acesso à Internet quando o sinal chega ao site do usuário através do cabo coaxial. Através de um único meio físico o assinante recebe em frequências diferentes o sinal da TV a cabo e o de Internet. O cabo é compartilhado pelos moradores da rua, o que faz com que a velocidade de acesso  possa ser comprometida nos momentos de pico de utilização pela vizinhança que realiza o acesso através do mesmo cabo. O sinal também pode ser compartilhado para vários dispositivos através de um roteador. O acesso do usuário é identificado pelo endereço MAC do modem, não sendo necessário ter conta em provedor de acesso à Internet. Na operadora existe um equipamento denominado Cable Router que recebe as linhas dos assinantes e é ligado à Internet. O sinal é digitalizado. Os assinantes dessa tecnologia costumam adquirir pacotes que contemplam três serviços: acesso à Internet, TV a cabo e voz sobre IP, todos esses serviços através do cabo coaxial que chega ao site do usuário.