quinta-feira, 28 de março de 2013

Certificação Microsoft Windows Server 2012

Motivos para obter uma certificação:

https://partner.microsoft.com/portugal/40086859

Destacar-se; Ganhar mais; Sentir-se confiante; Ser produtivo.

Outros benefícios:

Reconhecimento da sua competência técnica
Logotipos personalizados
Acesso a descontos em produtos e serviços da Microsoft
Convites para conferências, sessões de formação e eventos especiais
Acesso a ferramentas e recursos

5 Passos para obter a Certificação Microsoft:

1) Eleja a certificação certa para você.

2) Obtenha os conhecimentos necessários usando desde manuais de estudo, guias práticos, cursos Microsoft E-Learning, cursos de formação práticos obtidos em um centro de treinamento.

http://www.microsoftvirtualacademy.com/

http://technet.microsoft.com/pt-br/tn.cincoestrelas.aspx

3) Saiba o que pode encontrar nos exames.

4) Ponha-se à prova com um teste prático.

5) Realize os exames necessários.

Os níveis de certificação que podem ser atingidos na plataforma Windows Server 2012 são:

Master (Topo), Expert (Média) e Associate (Básica).






O caminho para obter a certificação MCSA compreende as seguintes provas (exames):







Na primeira prova (exame 410) serão cobrados os conhecimentos listados no link:

http://www.microsoft.com/learning/en/us/exam.aspx?ID=70-410#fbid=_2CNpnrAHA_

Install and Configure Servers (15-20%)

Configure Server Roles and Features (15-20%)

Configure Hyper-V (15-20%)

Deploy and Configure Core Network Services -DHCP -DNS (15-20%)

Install and Administer Active Directory (15-20%)

Create and Manage Group Policy (15-20%)


As provas (exames) podem ser realizados nos seguintes endereços:

www.prometric.com/microsoft













O preço de cada prova ou exame é de: 76 dólares

Como são 3 provas, vem 76 * 3 = 228 dólares para obter a certificação MCSA

Ao inscrever-se no site ( http://bsf01.com/Microsoft_Vouchers/MCSE_Server_Inf.aspx ) para realização do exame o candidato que não conseguir aprovação na 1a tentativa obtém um voucher que possibilita a realização de uma 2a tentativa. O voucher tem uma data de expiração que é informado no momento da obtenção do mesmo.













Quantidade de questões, tempo de prova, quantidade de acertos para ser aprovado:

Cada prova (exame) contém 50 questões, que valem 1000 pontos

1 questão vale 20 pontos (1000/50)

Será aprovado quem obtiver no mínimo 700 pontos

700/20 = 35 questões aproximadamente para ser aprovado

Algumas questões podem valer mais do que outra devido ao nível de dificuldade apresentado.

O tempo de prova é de 2 a 3 horas.

1 hora = 60 minutos; 2 horas = 120 minutos

120/50 = 2,4 minutos para realizar cada questão


O curso oficial Microsoft que prepara para o exame 410 é: 


20410B: Installing and Configuring Windows Server 2012 (5 Days) = 40 horas

******************************************************************************************

Para obter a certificação MCSE o pré-requisito é já ter obtido a certificação MCSA e realizar mais dois exames (413 e 414):




quinta-feira, 14 de março de 2013

TCP/IP

O endereço IP é um endereço lógico utilizado para identificar uma máquina na rede. É composto por 32 bits na notação binária. 
É dividido em duas partes: identificação de rede (prefixo) e identificação de host (sufixo).
A identificação de rede é comum a todas as máquinas ligadas ao mesmo domínio de broadcast. A identificação de host serve para identificar dentro do domínio uma máquina em particular. É um sistema parecido com a numeração dos telefones, onde telefones do mesmo bairro possuem o mesmo prefixo.

O endereço IP pode ser configurado de duas maneiras: estático (pelo administrador da máquina ou usuário com direitos para tal) e dinâmico (atribuído por um servidor DHCP).

Configuração do Endereço IP estático


Configuração do Endereço IP DHCP




A notação em decimal 192.168.1.8 por exemplo, possui um valor em binário igual a:

11000000.10101000.00000001.00001000 (192.168.1.8)


Tabela auxiliar:

128  64   32   16    8     4     2    1

128 192 224 240 248 252 254 255


Uso da tabela acima:

Converter 200 de decimal para binário
 7      6    5    4   3   2   1   0
128  64  32  16  8   4   2   1

128 192 224 240 248 252 254 255
 1      1     0     0     1     0     0     0

1*2^7=2*2*2*2*2*2*2=128
1*2^6=2*2*2*2*2*2=64
0*2^5=2*2*2*2*2=0

1*2^3=2*2*2=8

128+64+8=200

Classes de endereço IP

Foram criadas considerando que na época do início do TCP/IP, as empresas que tinham muitas máquinas eram em pouca quantidade e a maioria das empresas eram pequenas e tinham poucas máquinas.

Para definir a classe usa-se a tabela abaixo e o 1º octeto do endereço IP:


Classe   1º octeto   SM                  NR redes         NR hosts / rede
A          1-126       255.0.0.0            126                  16.777.214
B          128-191   255.255.0.0        16.384             65.534
C          192-223   255.255.255.0    2.097.152        254

Por exemplo, o endereço 15.240.238.51, pertence à classe A, pois o 1º octeto 15 encontra-se entre o intervalo 1 até 126 inclusive.



um endereço IP é formado de 2 partes, prefixo e sufixo, ou Net ID e Host ID.

Dado o endereço 15.240.0.23

Separamos o endereço acima em suas 2 partes, da seguinte maneira:

prefixo ou Net ID: 15.0.0.0 essa é a parte comum a todas as máquinas ligadas na mesma LAN. O sufixo ou Host ID: 240.0.23

15.0.0.1

15.0.0.2

15.0.0.3
....

15.0.0.255

15.0.1.0
15.0.1.1
15.0.1.2
15.0.1.3
...
15.0.1.255
15.0.2.0
15.0.2.1
15.0.2.2
15.0.2.3
..
15.0.2.255
15.0.3.0


************************************************


Classe B

prefixo.prefixo.sufixo.sufixo
189.50.0.0(identificação da rede inteira nas tabelas de roteamento)
189.50.0.1

...
189.50.255.255 (identificação de broadcast dentro da rede)

digite no cmd, ipconfig, depois diga qual é o prefixo e o sufixo de sua máquina.
172.16==prefixo

3.3==sufixo
2.87
2.72
2.89

prefixo==identificação da rede

sufixo==identificação do host
189.50.0.1
255.255.0.0

bits no total=32
--------.--------.--------.-------- total de 32 bits
bits para sufixo
prefixo.prefixo.--------.--------=16

Cálculo da quantidade de hosts:65534
2^16-2=65534
*******************************************

O endereço IP 200.144.32.8 pertence a classe C

um endereço IP é formado de 2 partes, prefixo e sufixo, ou Net ID e Host ID.

Separando o endereço acima em suas 2 partes, temos:

prefixo ou Net ID: 200.144.32.0 essa é a parte comum a todas as máquinas ligadas na mesma LAN. O sufixo ou Host ID: 8
200.144.32.0 é usado para identificar a rede inteira nas tabelas de roteamento
200.144.32.1
200.144.32.2
200.144.32.3
200.144.32.4
200.144.32.5
200.144.32.6
...
200.144.32.254
200.144.32.255 é usado para broadcast, para uma máquina enviar um pacote para todas as máquinas.




************************************************
o endereço que começa por 127.0.0.1 é usado para auto-teste ou loopback, permite verificar se o TCP/IP comunica-se com a placa de rede local.
Testando, abrir o prompt de comando e digitar:

ping 127.0.0.1

ping localhost
**************************************************************


Objetivo da máscara de sub-rede: dividir o endereço IP em duas partes, a saber:prefixo==identificação da rede e sufixo==identificação do host
189.50.0.1
255.255.0.0

prefixo:189.50
sufixo:0.1

regra para máscara(chamada de valor máximo contínuo): a máscara em binário é formada sempre por uma sequência de 1s e em seguida de 0s.
Ex.: 255.0.0.0
11111111.00000000.00000000.00000000
255.255.0.0
11111111.11111111.00000000.00000000
255.255.255.0
11111111.11111111.11111111.00000000
****************************************
192.168.1.8
255.255.255.0
11111111.11111111.11111111.00000000


bits no total=32
--------.--------.--------.--------
bits para sufixo
--------.--------=16
**************************
Cálculo AND lógico feito pelo protocolo IP para calcular se dois hosts são locais (comunicação é direta, sem uso de router) ou remotos (indireta usa router):

1)hosts locais
ex.:
micro1:192.168.1.8/255.255.255.0 micro2:192.168.1.22


11000000.10101000.00000001.00001000 (192.168.1.8)
11111111.11111111.11111111.00000000 (255.255.255.0)
===================================
11000000.10101000.00000001.00000000(prefixo da rede de origem)

1 and 1==1
qualquer outra combinação resulta em zero


11000000.10101000.00000001.00010110 (192.168.1.22)
11111111.11111111.11111111.00000000 (255.255.255.0)
===================================
11000000.10101000.00000001.00000000(prefixo da rede de destino)
O protocolo IP aciona o ARP para determinar o MAC de destino pois estão na mesma LAN.

2) hosts remotos
micro1:192.168.1.8/255.255.255.0 micro2:15.216.111.13
11000000.10101000.00000001.00001000 (192.168.1.8)
11111111.11111111.11111111.00000000 (255.255.255.0)
===================================
11000000.10101000.00000001.00000000(prefixo da rede de origem)


00001111.11011000.01101111.00001101
11111111.11111111.11111111.00000000 (255.255.255.0)
===================================
00001111.11011000.01101111.00000000(prefixo da rede de destino)
O protocolo IP aciona o ARP para determinar o MAC do router pois estão em LAN diferentes.
******************************************
Exemplo de máscara personalizada:
Uma empresa usa o endereço de rede 172.16.0.0 255.255.0.0 ou /16
O admin vai dividir a rede em 12 subredes.
2^1=2;2^2=4;2^3=8;2^4=16 chegou ao valor igual ou superior mais próximo de 12.
11111111.11111111. 11110000. 00000000 (4 bits na mais alta ordem obtidos em 2^4)
255.255.240.0 ou /20 (16+4)

1)172.16.0.0/20
Servidor SQL=172.16.0.1
Outros 172.16.0.2
172.16.0.2
172.16.15.254
172.16.15.255>> broadcast
2^12-2=4094 hosts
2) 172.16.X.0/20
11110000; 10000 convertendo de binário para decimal resulta em 16 que é o número a ser incrementado para obter cada rede.Posição do bit: 2^0;2^1;2^2;2^3;2^4=16
2) 172.16.16.0/20

3) 172.16.32.0/20
4) 172.16.48.0/20
5) 172.16.64.0/20

*********************************************
Classe C:     200.150.20.0/24
Pede-se: dividir 5 sub-redes, contendo 20 máquinas cada uma.
Qual será a máscara personalizada?
200.150.20.0/24
2^3=8; 3 é o número mágico
11111111. 11111111. 11111111.11100000
255.255.255.224 ou /27
Quantos hosts? 2^5-2=30 hosts; 5 é o número de zeros
100000 convertido para decimal, resulta em 32 (2^5)

1ª rede

200.150.20.0/27
200.150.20.1
200.150.20.2
200.150.20.3
200.150.20.4
até
200.150.20.30
200.150.20.31>> broadcast

 rede

200.150.20.32/27

 rede

200.150.20.64/27

 rede

200.150.20.96/27

 rede

200.150.20.128/27


Valores que podem ser usados na máscara:
128-192-224-240-248-252-254-255 (na máscara só pode existir uma sequência de uns)

****************************************************

Notação CIDR ou notação barra( / ):172.16.30.100/20 (20 é a quantidade de 1s da máscara)

11111111.11111111.11110000.00000000
255.255.240.0
******************************************
4 máquinas

w.x.y.z/
2^2=4
32 bits -2=30
w.x.y.z/30
255.255.255.252 (é = a 30 uns em binário)
***************************
192.168.1.8/255.255.255.0 e 192.168.1.22/255.255.255.0 (locais)


172.16.3.65/255.255.0.0 e 172.16.3.67/255.255.0.0 comunicação direta, feita pelo switch

192.168.1.8 e 15.216.111.13 (remotos) comunicação indireta, feita pelo router


*************************


Norma técnica RFC 1918, site  www.ietf.org

Espaço de endereços privados

A IANA (Internet Assigned Numbers Authority) reservou três blocos de endereço IP para uso em redes locais privadas 

     10.0.0.0        -   10.255.255.255  (10/8 prefix)
     172.16.0.0      -   172.31.255.255  (172.16/12 prefix)
     192.168.0.0     -   192.168.255.255 (192.168/16 prefix)

Usando esses endereços empresas podem acessar a Internet através de apenas um endereço válido, público na Internet, fornecido por um provedor, propiciando desta maneira uma economia de endereços IP.


Os roteadores que conectam a LAN à Internet, fazem uso do protocolo NAT (Network Address Translator), para alterar o endereço local do pacote pelo endereço válido na Internet, fornecido pelo provedor. Dessa forma, todos os PCs da rede local que acessam a Internet utilizam o mesmo endereço IP de origem, que é o endereço fornecido pelo provedor.

Por exemplo, um PC da LAN é identificado pelo endereço IP 10.0.0.50 e o endereço IP da interface WAN do roteador é 201.13.46.222, ao acessar um site da Internet definido pelo endereço IP 200.147.67.142, o endereço IP de origem que acessará o site será 201.13.46.222. Ao entrar no roteador conectado à LAN o endereço de origem é 10.0.0.50 e ao sair, após ser traduzido pelo NAT será 201.13.46.222.
Ao retornar do Web Server o pacote será novamente traduzido para que atinja corretamente o PC existente dentro da LAN que requisitou acesso à página web.
Quando à segurança o NAT evita que o endereço IP interno, seja exposto na Internet, elevando dessa forma a proteção às máquinas da LAN.









sábado, 2 de março de 2013

Arquitetura Ethernet

A interface ethernet utiliza para se comunicar o processo CSMA/CD, que funciona da seguinte forma:
Verifica se o meio físico esta livre. Se estiver livre o pacote de dados é transmitido, se não aguarda um  tempo aleatório e verifica novamente. Ao transmitir o pacote pode ocorrer colisão caso outra máquina esteja compartilhando o mesmo meio físico, neste caso as máquinas envolvidas serão notificadas e aguardarão um tempo aleatório para verificar novamente se o meio físico esta livre. Quando o meio físico é compartilhado por várias máquinas, teremos um aumento da possibilidade de ocorrência de colisões e de tempo de espera, prejudicando sensivelmente as transmissões de pacotes.

Domínio de Broadcast

Alguns serviços de rede como atribuição automática de endereço IP (DHCP), mapeamento de endereço IP para endereço MAC (ARP), NetBIOS etc, utilizam um método de difusão chamado broadcast, onde um pacote é endereçado a todos os hosts dentro da LAN. Para que isso aconteça o pacote a ser enviado contém o endereço lógico (IP) com todos os bits com valor em binário igual a 1 ou em decimal 255. Já o endereço físico de destino é configurado com uma sequência de FF.FF.FF.FF.FF.FF. A área física da rede formada por todos os hosts que processam o broadcast é chamada de domínio de broadcast. O domínio de broadcast é limitado pelo router ou pelo switch multicamada configurado para criar VLAN. Uma rede onde o broadcast ocorra em demasia poderá afetar o desempenho da transmissão de dados e também  sobrecarregam o processamento das máquinas. Quanto menor o número de máquinas no domínio de broadcast melhor será o desempenho. Dispositivos como hub, bridge e switch propagam broadcast.

Pacote de broadcast DHCP Request:

  Frame: Number = 268, Captured Frame Length = 342, MediaType = ETHERNET
- Ethernet: Etype = Internet IP (IPv4),DestinationAddress:[FF-FF-FF-FF-FF-FF],SourceAddress:[5C-26-0A-F0-B5-D2]
  + DestinationAddress: *BROADCAST [FF-FF-FF-FF-FF-FF]
  + SourceAddress: 5C260A F0B5D2 [5C-26-0A-F0-B5-D2]
    EthernetType: Internet IP (IPv4), 2048(0x800)
+ Ipv4: Src = 0.0.0.0, Dest = 255.255.255.255, Next Protocol = UDP, Packet ID = 16219, Total IP Length = 328
+ Udp: SrcPort = BOOTP client(68), DstPort = BOOTP server(67), Length = 308
+ Dhcp: Request,  TransactionID = 0x52525230

Pacote de broadcast ARP Request:


  Frame: Number = 5, Captured Frame Length = 60, MediaType = ETHERNET
- Ethernet: Etype = ARP,DestinationAddress:[FF-FF-FF-FF-FF-FF],SourceAddress:[00-50-56-79-AE-AC]
  + DestinationAddress: *BROADCAST [FF-FF-FF-FF-FF-FF]
  + SourceAddress: VMWare, Inc. 79AEAC [00-50-56-79-AE-AC]
    EthernetType: ARP, 2054(0x806)
    UnknownData: Binary Large Object (18 Bytes)
+ Arp: Request, 172.16.0.20 asks for 172.16.3.133

Pacote de broadcast NETBIOS:


  Frame: Number = 1711, Captured Frame Length = 243, MediaType = ETHERNET
+ Ethernet: Etype = Internet IP (IPv4),DestinationAddress:[FF-FF-FF-FF-FF-FF],SourceAddress:[00-14-38-50-E6-7F]
+ Ipv4: Src = 172.16.0.23, Dest = 172.16.255.255, Next Protocol = UDP, Packet ID = 8572, Total IP Length = 229
+ Udp: SrcPort = NETBIOS Datagram Service(138), DstPort = NETBIOS Datagram Service(138), Length = 209
+ Nbtds: DIRECT_GROUP DATAGRAM, SrcName = SUS  <0x20> File Server Service, DestName = ADCTI  <0x1E> Browser Service Elections
+ Smb: C; Transaction, Mail Slots, Write Mail Slot, FileName = \MAILSLOT\BROWSE
+ Browser: Local Master Announcement, ServerName = SUS

Domínio de colisão

Uma colisão ocorre na arquitetura ethernet quando duas ou mais estações encontram o meio físico compartilhado livre e tentam transmitir ao mesmo tempo. No momento da colisão o meio físico encontra-se ocupado e portanto nenhum estação poderá transmitir antes de aguardar um tempo aleatório.
O domínio de colisão é definido pela área física da rede que contém todos os computadores que podem apresentar colisão de quadros entre si. Quanto maior o número de máquinas compartilhando a mesma ethernet, maior a probabilidade de ocorrerem colisões. O switch (comutador) é o equipamento que separa cada máquina em apenas um segmento ethernet, impossibilitando que colisões ocorram.






sexta-feira, 1 de março de 2013

Topologias

Topologia: é o estudo do desenho da rede, a forma como os dispositivos estão conectados uns aos outros.

Básicas: Barramento (Bus); estrela (Star) e anel (Ring).

Barramento (Bus)

Trata-se de uma topologia antiga, que usava um cabo coaxial para interligar todas as máquinas da rede. Cada máquina deve ter uma placa de rede apropriada para esse tipo de cabo. Por existir um meio físico (fio metálico de cobre) compartilhado para todas as máquinas, apenas uma máquina pode realizar transmissões por vez, aguardando para isso até o cabo ficar livre. O cabo coaxial fino pode transmitir até 185 metros. Para os dias atuais não atende a demanda de serviços necessários no tocante a velocidade, conexões simultâneas, número de máquinas, manutenção, falhas no cabo comprometem a rede toda.

Estrela (Star)

A topologia estrela surgiu como uma solução para alguns dos problemas detectados na topologia barramento. Através de sua utilização foi possível isolar falhas de cabeamento que passaram a afetar apenas o dispositivo que estiver com a conexão danificada. Os demais continuam funcionando normalmente. No entanto, como se fosse o "Sol" para nós, se o concentrador deixar de funcionar todos os dispositivos conectados, deixarão de transmitir. 
A distância padrão do PC ao concentrador é de 100 metros usando-se o cabo par trançado.
Inicialmente foi concebida com a utilização de um HUB como concentrador, mas nos dias de hoje o SWITCH é utilizado.
Anel (Ring)

Esta topologia apresenta o recurso de envio de informações usando  um conjunto especial de bits denominado “token”. Ao usar o “token” obteve-se a vantagem de impedir a ocorrência de colisões típicas das conexões dentro de LANs configuradas com topologia barramento ou topologia estrela com hub atuando como concentrador. Lentas e sujeitas a falha devido a danos no cabo, deixou de ser empregada nas LANs.


Malha (Mesh)

Topologia utilizada em MANs e WANs com a principal característica de propiciar tolerância a falha de ligação. Redes que necessitam alta disponibilidade contratam ligações duplicadas, redundantes, caminhos alternativos para que na eventualidade da falha de uma das ligações entre sites, um outro caminho pode ser utilizado para o envio dos dados. Em virtude das ligações adicionais, o custo torna-se mais elevado. Bancos, companhias aéreas e órgãos vitais do governo optam por essa topologia.


Barramento-estrela

Topologia que foi usada para conectar vários hubs utilizando um cabo coaxial. O tráfego gerado a partir de uma máquina era enviado a todas as máquinas do segmento. Por definir um único domínio de colisão contendo inúmeros hosts não apresenta bom desempenho.



Anel-estrela

Criada para conectar redes MAN e WAN. Interliga várias LANs através de um anel construído com fibra óptica, onde vários "tokens" em alta velocidade transportam dados entre LANs fisicamente distantes.










Dispositivos de conexão

Repetidor (Repeater)

Dispositivo usado nas antigas redes com topologia barramento usando cabo coaxial. Amplia o sinal elétrico permitindo ao mesmo atingir maiores distâncias. Por ser um equipamento sem recursos avançados de software, não analisa as informações contidas nos pacotes de dados, como endereço IP e MAC. Embora aumente a distância de transmissão dos dados, mantém as máquinas no mesmo segmento ethernet, aumento dessa forma a possibilidade de ocorrência de colisões e demora no envio de dados.

H U B

Desenvolvido para permitir que falhas do barramento sejam isoladas, não afetando a rede inteira. Em seu interior, existe apenas uma ethernet compartilhada para todas as portas. Para que uma placa de rede tenha acesso à rede deve aguardar até que o meio físico esteja livre de sinal elétrico. Pode ocorrer de mais de uma máquina tentar transmitir ao mesmo tempo, o que não será possível e nesse caso ocorrerá um fenômeno denominado colisão, que será indicado no hub por um LED na cor laranja. A topologia física definida pelo emprego do hub é denominada de estrela (star). O método de acesso ao meio físico é o CSMA/CD. Embora tenha várias portas, onde são conectados cabos UTP, configura apenas um domínio de colisão.Quando uma máquina ligada ao hub envia dados para outra,  todas as máquinas ligadas a esse hub também recebe os dados enviados, mas somente a máquina cujo  endereço MAC for definido como destinatário, irá processar o pacote. É um dispositivo cujo uso deve ser evitado por não propiciar bom desempenho nas conexões de rede. Usa-se então o switch.


Bridge (Ponte)

Criada com o objetivo de segmentar um domínio de colisão em vários domínios de colisão. Permitindo dessa forma que apenas segmentos que contém a máquina de origem e destino permaneçam com o meio físico ocupado no momento da transmissão, deixando o caminho livre para que as máquinas dos outros segmentos possam se comunicar sem ter que esperar. Ao ser ligada, a ponte inicia a construção de uma tabela contendo uma coluna com as portas e outra com com os endereços MAC das máquinas conectadas a essa porta. Ao receber um quadro a ponte lê os endereços MAC de origem e de destino e aplica o seguinte algoritmo: Se pertencerem à mesma porta a ponte descarta o pacote e o mesmo fica retido no segmento de origem. Já no caso de pertencerem a portas distintas a ponte encaminhará o pacote à respectiva porta de destino. Caso se trate de um pacote de broadcast a ponte o encaminhará para todas as portas disponíveis.


Switch (Comutador)

É um equipamento que evoluiu a partir da ideia da ponte, ganhou mais portas, processador, memória e software adicional. Através do processo de comutação, cria segmentos individuais para cada máquina ligada a suas portas. Assim como a ponte, antes de enviar o quadro, verifica os endereços MAC de origem e destino, entra em uma tabela na qual constam cada uma de suas portas e respectivos endereços MAC, mas diferente da ponte, o switch envia os dados apenas para um destinatário, a não ser que se trate de um broadcast, quando então inundará todas as suas portas com o pacote.

O switch gerenciável permite a criação de redes virtuais que são úteis para melhorar o desempenho das grandes redes corporativas. As VLANs podem ser criadas usando-se os seguintes critérios: porta, MAC ou endereço IP. As VLANs reunem no mesmo domínio de broadcast as máquinas de um determinado departamento, impedindo que tráfego desnecessário seja enviado para outros departamentos.


Router (Roteador)

O roteador é o dispositivo utilizado para realizar a comunicação entre diferentes segmentos de rede. Cada um dos segmentos que serão interligados apresenta um prefixo de endereço IP que identifica o segmento como um todo. Ao receber pacotes o roteador analisa o endereço da identificação da rede e encaminha o mesmo para a porta que atende o segmento que tem a mesma identificação. O roteador faz uso de uma tabela de roteamento que contém informações como: rede de destino, máscara de rede, gateway, interface e métrica. Os pacotes de broadcast não passam através do roteador pois são endereçados a todos os dispositivos de um segmento. Com esse funcionamento segmentos distintos ficam imunes de pacotes enviados a todos computadores de um mesmo segmento ethernet. Para poder se comunicar com o roteador o computador deverá ter o endereço do roteador configurado no campo "Default Gateway", observando que o prefixo do endereço IP do computador e do roteador devem ser iguais.

Um pacote ao passar pelo roteador terá seu endereço IP analisado e mantido inalterado, já seu endereço MAC de origem e destino será alterado de acordo com o endereço do próximo destino. Por usar um processo de broadcast para determinar o valor do endereço MAC o usuário da origem não consegue obter o endereço MAC do destinatário final do pacote.
O comando "tracert    x.x.x.x"  ou  "tracert   www.empresa.com", retorna um traçado da rota feita pelo pacote para chegar até o destino final.

Modem DSL

Possibilita o acesso à Internet  através do meio físico cabo telefônico. A versão ADSL possui como característica grande velocidade para download e pequena para upload. Ao utilizar frequências diferentes para dados e voz, permite que através do mesmo cabo os usuários possam acessar a Internet e falar ao telefone comum. A conexão ADSL pode ser compartilhada para vários PCs, games, celulares e tablets usando-se um roteador ou configurando o modem para atuar como router e depois ligando-se o mesmo a um switch. Para conectar-se à Internet o usuário deverá ter uma conta e senha fornecidas por um provedor com acesso à  essa tecnologia. Existem provedores que oferecem o cadastro gratuitamente.
A versão da conexão de tecnologia VDSL na qual é oferecida a mesma velocidade para download e upload, permite que empresas fornecedoras de conteúdo digital possam atender a grande demanda de downloads solicitados pelos clientes que utilizam ADSL. O acesso à Internet ocorre com sinal digital. No site da operadora existe um DSLAM (Digital Subscriber Line Acess Mux) que recebe as linhas dos assinantes e realiza o roteamento do tráfego, atendendo centenas de usuários.




Cable Modem

É utilizado para o acesso à Internet quando o sinal chega ao site do usuário através do cabo coaxial. Através de um único meio físico o assinante recebe em frequências diferentes o sinal da TV a cabo e o de Internet. O cabo é compartilhado pelos moradores da rua, o que faz com que a velocidade de acesso  possa ser comprometida nos momentos de pico de utilização pela vizinhança que realiza o acesso através do mesmo cabo. O sinal também pode ser compartilhado para vários dispositivos através de um roteador. O acesso do usuário é identificado pelo endereço MAC do modem, não sendo necessário ter conta em provedor de acesso à Internet. Na operadora existe um equipamento denominado Cable Router que recebe as linhas dos assinantes e é ligado à Internet. O sinal é digitalizado. Os assinantes dessa tecnologia costumam adquirir pacotes que contemplam três serviços: acesso à Internet, TV a cabo e voz sobre IP, todos esses serviços através do cabo coaxial que chega ao site do usuário.